Experiência de Aprendizagem em Processos Pedagógicos em eLearning (PPeL)
Como último desafio da unidade curricular Processos Pedagógicos em eLearning lecionada pelo professor José Mota, impõe-se a elaboração de uma reflexão sobre a experiência de aprendizagem ao longo do semestre.
As unidades temáticas abordadas: A Pedagogia em eLearning, Práticas Pedagógicas em eLearning e Desenho da aprendizagem online, possibilitaram-me identificar de forma clara e precisa aspetos basilares à pedagogia do eLearning, distinguir, selecionar métodos e técnicas de ensino online de acordo com os objetivos de aprendizagem, assim como desenvolver competências práticas no delineamento de situações de aprendizagem online devidamente sustentadas ao contexto específico.
As diferentes temáticas incidiram no estudo e reflexão individual e trabalho colaborativo permitindo experienciar diferentes metodologias, possibilitando-me ter uma opinião mais sustentada acerca das mesmas.
O contrato de aprendizagem, as orientações detalhadas da atividade em curso e com especial atenção, a prontidão de feedback dado por parte do professor a todas as solicitações da comunidade são aspetos que destaco como fator fundamental e motivador no desenvolvimento das diferentes atividades.
As atividades foram à medida que o semestre avançava, tornando-se mais exigentes, contudo mais práticas, dinâmicas e mais desafiantes, permitindo consolidar e aplicar conhecimentos e competências práticas. Destaco em particular a atividade 2 e atividade 3: realização de uma entrevista a um professor/formador em contexto online e a conceção de um curso online, não só pelo desafio, e que desafio!, mas também pela forma subtil que o professor nos propôs sair da zona de conforto.
Com a colega Débora, desenvolvi a temática II e III, e juntas conseguimos superar vários contratempos: entrevista a Stephen Downes, confirmada e marcada “quase” no imediato, organização da informação recolhida nas diferentes entrevistas e pesquisa, seleção e análise de diferentes recursos exigiu um investimento de tempo superior ao que inicialmente tínhamos previsto. Para desenhar o nosso curso online, exploramos as funcionalidades de três plataformas: CourseSites, Scoology e o FreeMoodle, sendo a nossa escolha o FreeMoodle, por já nos encontrarmos familiarizadas com a plataforma, no entanto após pedido de permissão o acesso foi recusado levando-nos a escolher o CoureSites, que numa primeira fase levou o “desenho” do curso na plataforma se tornasse mais moroso e desmotivante! Quando refiro desmotivante, não me refiro à plataforma em si, ao fim de algum tempo de exploração os resultados eram já visiveis, mas sim pelo fato de nos sentirmos mais confortáveis na plataforma do Moodle. Talvez consiga explicar esse sentimento com uma frase “…algumas, às vezes estamos motivadas para estarmos desmotivadas” Vieira (2012). De repente, voilá pedido aceite … apesar do trabalho já desenvolvido optamos pela plataforma FreeMoodle, não por conforto como inicialmente, mas por uma questão de tempo.
A avaliação contínua é outro aspecto, que me parece importante destacar como fator importante ao longo da unidade curricular, sendo que a breve avaliação descritiva do desempenho na respetiva tarefa, permitiu-me trabalhar aptidões essenciais de melhoria.
Bem… já estou a ficar com saudades!!! Agradeço a todos os colegas a ajuda e colaboração e um bem haja para o professor José Mota ;-)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Alguns aspetos Pedagógicos em eLearning
Introdução
No âmbito do Mestrado em Pedagogia do eLearning da Universidade Aberta de Lisboa, na unidade curricular Processos Pedagógicos em eLearning, foi proposto na atividade 2, realizar uma pequena investigação sobre práticas pedagógicas reais em elearning, através do recurso a uma entrevista a um(a) professor(a)/formador(a) online e a elaboração de um artigo científico com base na análise da entrevista, recursos consultados e numa reflexão pessoal.
A primeira fase da atividade residiu na seleção de possíveis entrevistados, professores/formadores, em contexto online. A nossa escolha incidiu sobre Manuela Francisco, Instrucional Designer do Instituto Politécnico de Leiria, Unidade de Ensino a Distância (UED) e Stephen Downes, sendo este um dos autores estudados e referênciados no decurso deste mestrado.
Após realizados os primeiros contactos, via e-mail à Manuela Francisco e por mensagem privada, via Facebook, para Stephen Downes, recebemos prontamente uma resposta positiva por parte da primeira entrevistada. Para o segundo foi necessário nova mensagem, mais detalhada quanto a entrevista a ser realizada, sendo então pronta e afirmativa a resposta.
A elaboração dos guiões das entrevistas iniciaram-se a partir da resposta afirmativa de colaboração da Manuela Francisco e esses tiveram como objetivo, superar com sucesso o desafio proposto na unidade curricular e, ao mesmo tempo, ajustar o mais possível, as questões ao perfil dos entrevistados e às informações que necessitávamos conhecer.
As entrevistas foram realizadas com sucesso, mas o fato de serem colocadas questões fechadas, condicionou as respostas recebidas, de forma que ainda ficamos ávidas de mais e novas informações.
As autoras
Carla Cardoso
Débora Cunha
Artigo disponível em:
http://entrevistappel5.wikispaces.com/Artigo
Análise de Conteúdo de uma Entrevista
"Normalmente, os dados verbais que foram gravados em áudio ou vídeo são convertidos em texto escrito, ou seja, uma "transcrição". As transcrições são representações visuais de interações verbais. Ao preparar os dados verbais para análise, a "configuração" e a "forma" da conversa é mantida na forma escrita. Em outras palavras, a linguagem falada não é escrita como narrativa, mas como diálogo." (Martins & Theóphilo, 2007)
Análise de conteúdo de uma entrevista
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